Trata-se de uma doença inflamatória crônica imunomediada do esôfago.
Alérgenos alimentares e aero alérgenos, em pacientes geneticamente predispostos, desencadeiam recrutamento de eosinófilos para o esôfago.
Também estão envolvidas nesse processo inflamatório (Th2) as interleucinas IL4 e IL13, daí a relação com outras doenças alérgicas (ex. rinite, asma).
A inflamaçao crônica gera endurecimento das paredes do esôfago e estreitamento. Por isso, diagnóstico e tratamento precoces são importantes.
A prevalência da esofagite eosinofílica tem aumentado, atingindo crianças e adultos.
Os sintomas nos adultos são dificuldade para engolir, entalos, impactação alimentar, dor torácica, azia, refluxo.
O diagnóstico é firmado pela endoscopia com biópsias do esôfago, que evidenciam pelo menos 15 eosinófilos intraepiteliais/ campo de grande aumento.
Na suspeita clínica, sempre biopsiar. A endoscopia pode ser normal em até 10% dos casos iniciais, atrasando o diagnóstico.
A abordagem terapêutica da esofagite eosinofílica nos adultos se resume em “3 Ds”:
Em 2023, foi aprovado pela Anvisa mais um medicamento para a doença, o dupilumabe. Trata-se de anticorpo que interfere na via das IL-4 e IL-13. Apenas para > 12anos e >40kg.